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ALGUNS DADOS
Cid Seixas (Fraga Filho) é jornalista, escritor e
professor universitário, tendo exercido estas atividades, simultaneamente, ao
longo da sua vida profissional. Após a aposentadoria pela UFBA, como Professor
Titular de Literatura Portuguesa, prestou concurso para Professor Adjunto de
Teoria da Literatura e Literatura Brasileira, na Universidade Estadual de Feira
de Santana, onde anteriormente, como consultor, elaborou os projetos de criação
do Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural e da UEFS Editora. Na Universidade Estadual de Feira de Santana, criou
ainda a e-book.br, Editora Universitária do Livro
Digital, por onde publicou diversos livros eletrônicos. Nascido em Maragogipe, Bahia, no distrito de Nagé,
aprendeu as primeiras letras em um livro de recortes preparado pela sua mãe,
Maria de Lourdes Fraga, professora primária do lugar. Concluiu o primeiro grau
na Escola Estadual Conselheiro Antonio Rebouças e no Ginásio Simões Filho, em
Maragogipe, fundado pelo seu tio, professor Gerson Silva e pelo seu pai, o
líder político local Cid Seixas Fraga. Aos 15 anos mudou-se para Salvador, onde
cursou o segundo grau no Colégio Estadual da Bahia, Central, e no Colégio
Estadual Manuel Devoto. Nessa época o país vivia os momentos da repressão
política impostos pela ditadura militar, instaurada em 1° de abril de 1994. A partir dos 17 anos de idade trabalhou como
repórter e redator na Rádio Cultura da Bahia. Aos 18, ingressou do Diário
de Notícias, como estagiário e posteriormente atuou como repórter,
colunista e editor. Prestou vestibular para jornalismo, na UFBA, abandonando o
curso três anos depois, quando foi registrado como jornalista profissional. Ao
desistir do bacharelado em direito, estudou direção teatral na Escola de Teatro
da UFBA, como aluno ouvinte. Assinou colunas em jornais diários como o Diário
de Notícias (DN) e o Estado da Bahia. Fundou e dirigiu um
dos mais qualificados suplementos literários da época, o Jornal de
Cultura, publicado pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Por
cerca de três anos dedicou-se exclusivamente à televisão, atuando como
apresentador e produtor de espetáculos musicais. Foi free lancer nos
principais diários da capital baiana, como A Tarde, a Tribuna
da Bahia e o Jornal da Bahia. Quando passou a se
dedicar à crítica de rodapé, tipo de crítica literária que marcou o século XX,
colaborou com o Minas Gerais Suplemento Literário, o Jornal
de Letras, do Rio de Janeiro, O Estado de S. Paulo, a Revista
Civilização Brasileira e a Colóquio, de Lisboa. Como
compositor, tem músicas gravadas em parceria com Batatinha, Carlos Lacerda,
Fernando Lona, Edil Pacheco, Ederaldo Gentil e outros. No governo do ex-reitor
da UFBA, Professor Roberto Santos, foi convidado a dirigir o Teatro Castro
Alves (1975-1976), época em que concluía sua licenciatura em Letras pela
Universidade Católica do Salvador. Como diretor do Teatro Castro Alves, desenvolveu um
trabalho de popularização daquela casa de espetáculos, apoiando iniciativas de
artistas e grupos com pouco acesso aos espaços governamentais, em pleno período
de repressão militar. Foi acusado de contratar pessoas não gratas ao regime de
exceção e de promover atividades artísticas consideradas contrárias às
tradições vigentes. Finalmente, foi demitido em consequência da não cobrança de
taxas públicas como incentivo a espetáculos populares. É Mestre em Estudos Linguísticos pela UFBA
(1976-1980) e Doutor em Literatura pela USP (1984-1990). Na Universidade
Federal da Bahia, foi professor Colaborador, Auxiliar, Assistente, Adjunto e,
finalmente, Titular (1976-2011). Trabalhou ativamente na reestruturação do
Mestrado em Estudos Linguísticos e Literários e no plano inicial de implantação
do Doutorado, onde orientou dissertações e teses. Exerceu as funções de
Chefe e de Vice Chefe do Departamento de Vernáculas da UFBA, bem como de Vice
Coordenador dos cursos de Mestrado e Doutorado. Como consultor, na área de educação, elaborou
currículos de graduação e de pós-graduação de algumas faculdades e
universidades, ressaltando a plenificação do curso de Letras que possibilitou a
criação da UESB, em Vitória da Conquista; tendo sido contratado como
consultor para implantar o Programa de Pós-Graduação em Literatura e
Diversidade Cultural da Universidade Estadual de Feira de Santana e a UEFS
Editora. Em 2009 prestou concurso para Professor Adjunto de Teoria da
Literatura e Literatura Brasileira da mesma UEFS, tendo sido aprovado em primeiro
lugar. Somente quatro anos depois tomou posse no cargo, mediante longo processo
judicial para assegurar o resultado obtido. Assinou por cinco anos a coluna “Leitura Crítica”,
no jornal A Tarde, de Salvador. Na área de editoração,
dedica-se a planejamento editorial e projeto de livros, e-books e outras
publicações. Em 2014 criou, através do CEDAP e da UEFS, a Editora Universitária
do Livro Digital, para atuar em universidades e instituições culturais,
disponibilizando e-books para serem lidos gratuitamente. Publicou duas dezenas de livros e plaquetes, entre obras de criação, teoria e crítica, destacando-se O Espelho de Narciso (Civilização Brasileira), Triste Bahia (Coleção Letras da Bahia), O lugar da linguagem da teoria freudiana (Casa de Jorge Amado), O espelho infiel (Diadorim), O trovadorismo galaico-português (UEFS), Os riscos da cabra cega: recortes de crítica ligeira (PPgLDC), Da invenção à literatura: textos de filosofia da linguagem (Rio do Engenho) e outros. Sua produção intelectual perfaz mais de 500 títulos, incluindo livros impressos e eletrônicos, plaquetes, artigos etc. Auto retrato em xilogravura, matriz entalhada em cedro, com base na foto abaixo, de 1972. Nessa época, o autor frequentava a casa do gravador Calasans Neto e ganhou umas goivas para fazer entalhes em madeira. |
TEXTOS SOBRE O AUTOR O Autor e a Crítica (Diversos autores) Tecendo a Fonte das Pedras (por Ariel Krivochein Marques) Uma teoria em Pessoa (por Ana Tércia Campos) Apresentação à Academia Brasileira (por Jorge Amado) Claro Espelho (por Gerada Damulakis) A Dupla Via da Crítica (por Francisco Ferreira de Lima) Em Nome do Prazer de Ler (por Elvya e Rubens Pereira) O Poeta e o Romancista (por Jorge Amado) Sobre Linguagem, Cultura e Ideologia (por Antonio Houaiss) Um Percurso Crítico (por Sérgio Lyra) Apresentação dos Textos Escolhidos (por Ívia Alves) O Junco é Irmão de Macondo (por Marcelo Torres) Mundo Hispânico Comemora Dia das Letras Galegas (por Manuel Pinheiro Cal) O texto remete a uma Cantiga à Moda Galega, composta por C. S. durante o evento. A magia do real em Fonte das pedras (por Hugh Fox) Estudos de linguística e semiótica (por Moanna Brito) Cid Seixas: memórias e perspectivas (por Gildeci de Oliveira Leite) ENTREVISTAS
A maior parte das entrevistas com o autor se perdeu no tempo. Poucas, escritas
ou gravadas, foram recuperadas. Vamos a
elas.
JORGE
AMADO E A COZINHA ..
Entrevista
concedida ao escritor Guido Guerra, no
final dos anos 80, e publicada na imprensa baiana. Incluída
no livro
póstumo Imortal irreverência:
depoimentos e entrevistas / Guido
Guerra. Salvador: Assembléia Legislativa do Estado
da Bahia, 2009. 440
p.
LITERATURA
BAIANA
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O Autor e a crítica Umberto Eco Conhecer Pessoa Correspondências Alguns poemas Cassiano Ricardo, Bopp e... Euclides Neto |