ISSN 2525-8591  

               
            

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Por ser um instrumento de consulta e divulgação acadêmica,
Folhetim seleciona textos inéditos ou publicados, considerados de especial interesse.
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CONSELHO EDITORIAL

Cid Seixas (Editor)
Dante Lucchesi (UFF)
Flávia Aninger (UEFS)
Itana Nogueira Nunes (UNEB)
Moanna Brito (UFBA)
   
   



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FOLHETIM 1|
A RETÓRICA DA SEDUÇÃO:

GABRIEL SOARES DE SOUSA  E O
 TRATADO DESCRITIVO DO BRASIL,
por Francisco Ferreira de Lima.


Empenhado em convencer o rei Felipe II a custear uma expedição à cabeceira do rio Paraguaçu, onde se supunha haver ouro em quantidade incontável, Gabriel Soares de Sousa usa de todos os trunfos ao seu alcance. Um deles é, a todos os títulos, a magistral descrição do Brasil, que, muito mais tarde viria a se chamar Tratado descritivo do Brasil. Para persuadir o rei, Soares de Sousa se utiliza de dois irrefutáveis dispositivos retóricos. De um lado, elenca minuciosamente o acervo de maravilhas da nova terra – nalguns casos beirando o fantástico; de outro, praticamente a cada página, faz ver ao rei o conjunto de ameaças externas prestes a tomar de Sua Majestade esse paraíso. O artigo dedica-se a mostrar os fundamentos dessa retórica da sedução.

 



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FOLHETIM 2 |  A CIÊNCIA DA LINGUAGEM E O ENSINO
DE LÍNGUA PORTUGUESA:
O CASO DO LIVRO DE PORTUGUÊS DO MEC,

por Dante Lucchesi.


A polêmica gerada pela notícia de que o MEC estava distribuindo um livro de português que “ensinava a falar errado”, veiculada na grande imprensa, reacendeu o debate sobre a língua vernácula e o seu ensino, em um tom há muito tempo inédito no Brasil. Nesse debate, aflorou a contradição entre os avanços alcançados nas políticas publicas de ensino de língua e o atraso que marca a visão hegemônica na sociedade.

 
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FOLHETIM 3 |
 UMA VIAGEM PLURAL:
 A POÉTICA DE FERNANDO PESSOA,
 
por Cid Seixas.
 

Uma assertiva de Fernando Pessoa define a sua poética, onde a neurose e o processo de criação estabelecem um permanente diálogo: “A base do gênio lírico é a histeria.”  Colocando a histeria como fonte do material primeiro da produção lírica, o poeta toma a arte como uma forma de percepção e construção do mundo divergente da forma estabelecida pela tradição da cultura. Mesmo tentando fazer passar a heteronímia como resultado da condição de “possesso”, como na correspondência aos escritores da geração de Presença, romanceando a aparição demiúrgica do Mestre Caeiro, o poeta insiste que é a inteligência juntamente à reflexão que conferem a esse fenômeno o estatuto estético.


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FOLHETIM 4 | EDIÇÃO DOS POEMAS DE ÁLVARO DE CAMPOS, 
por Cleonice Berardinelli.

Em 1987, convidada pelo Professor Ivo Castro, coordenador da Edição Crítica das Obras de Fernando Pessoa a ser editada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, pus-me a trabalhar na Biblioteca Nacional de Lisboa, buscando no Espólio III, lá existente, os textos poéticos de Álvaro de Campos, com atribuição de Fernando Pessoa, ou aqueles que, sem atribuição, me pareciam, por vários motivos, ser de sua “autoria”. Em 1990 vinha à luz o volume a que se chamou II, por ser de textos do heterônimo, mas que, na verdade, era o primeiro da coleção.



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FOLHETIM 5 | DAVID SALLES E A TEORIA REGIONALISTA:
CENAS LITERÁRIAS BAIANAS NOS SÉCULOS XIX E XX
 
por Itana Nogueira Nunes.

Temos a oportunidade de acompanhar neste estudo o modo como David Salles trata das questões do regionalismo em três tempos e circunstâncias diferentes. Dois autores da região sul da Bahia, um dos anos 30 e outro de 45, são precedidos por Xavier Marques. Segundo Itana N. Nunes, "A partir do modelo do regionalismo grapiúna, depreendido principalmente das obras de ficção de Adonias Filho e de Jorge Amado, o crítico baiano David Salles retoma o projeto nacionalista de Alencar".





 
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FOLHETIM 6 | POESIA COMO CRÍTICA DO PRESENTE:
DA AUTONOMIA À POS-AUTONOMIA,
 
por Sandro Ornellas.

O texto discute alguns deslocamentos da cultura estética desde a segunda metade do século XX. Enquanto a poesia dos anos 50-60 é caracterizada por um discurso neomodernista, a partir dos anos 70 ocorrem deslocamentos na série literária que se aprofundarão até o século XXI. Mesmo assim não se confere à poesia uma pós-autonomia exemplar. Ela ainda guarda uma perspectiva intempestivamente crítica com relação ao presente.


 
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FOLHETIM 7 | PRIMEIRAS INVESTIGAÇÕES SEMIÓTICAS, NA HISTÓRIA DA FILOFOFIA,
por Cid Seixas.

A estratégia de apresentação e discussão da Semiótica – como disciplina geral dos signos, sinais, símbolos, linguagens, códigos e outros sistemas – adotada pelo autor deste tralho, que integra o número 7 do Folhetim, se sustenta na busca das primeiras preocupações com o estudo da questão no âmbito da filosofia ocidental. Ao tempo em que faz uma viagem pelo pensamento filosófico, Cid Seixas constrói a sua concepção da Semiótica e dos fenômenos constituintes da linguagem.

 


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FOLHETIM 8 | O OLHAR DE DAVID,
OU PARA LER JORGE AMADO
por Itana Nogueira Nunes.

Sete artigos de crítica do escritor baiano David Salles foram publicados esparsamente entre os anos de 1979 e 1984 no jornal A Tarde abordando aspectos importantes da obra de Jorge Amado. Estes textos agora reunidos, formam um corpo de ideias sobre o autor de Gabriela Cravo e Canela. Itana Nunes apresenta-se aqui, além da sistematização desta escrita, um sublinhamento das relações críticas entre a figura intelectual de David Salles e alguns textos amadianos com os quais dialogou.

 

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FOLHETIM 9 | A FÉ, MEDICINAQ DO POBRE
OMOLU, OBALUAÊ, SÃO LÁZARO, SÃO ROQUE
por Gildci de Oliveira Leite

Para tratar da fé na Santíssima Trindade Negra, o orixá Xapanã/Omolu/Obaluaê  – patrono das doenças e da cura, respeitosamente chamado Velho –, é necessário conhecer algumas narrativas mitológicas dessa divindade. O conhecimento é preciso para entender os recortes de suas características na diversidade africana e afro-brasileira. Esse documento resulta de pesquisa de campo do autor, que há muitos anos, além de professor universitário é praticante em conceituados terreiros da Bahia.

 


 
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FOLHETIM 10 | UTOPIAS
EM JORGE AMADO E ALVES REDOL
por Francisco Ferreira de Lima

A avalanche neoliberal que varreu o mundo nas últimas décadas, vendendo a ideia de autonomia de mercado num estado mínimo, impôs acachapante silêncio à utopia, que, como se envergonhada de si mesma, se retirou de cena. Sem deixar de nela acreditar, cada um a sua maneira redimensionou sua utopia, enfatizando sua dimensão propriamente literária, aspecto que o tornaram dois sofisticados contadores de história, o que vale dizer, dois romancistas de nível superior. Tanto melhor para eles. Tanto melhor para todos nós.




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O Autor e a crítica

Umberto Eco

Conhecer Pessoa


Correspondências

Alguns poemas


Cassiano Ricardo, Bopp e...


Euclides Neto






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no mês de outubro de 2016. Última atualização desta página: abril de 2022.
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