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A U T O R E S  E S C O L H I D O S
   
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AS CRIAÇÕES DE ADONIAS FILHO
 
Cyro de Mattos reúne neste volume onze estudos sobre a obra de Adonias Filho. Trata-se de um dos livros mais completos sobre o conjunto de publicações do admirável autor da geração de 45. Deste modo, convém afirmar que estes ensaios constituem uma obra essencial e até mesmo indispensável tanto para o leitor culto mais exigente quanto para o estudante que necessite de um guia no processo de conhecimento da escrita exemplar do consagrado romancista grapiúna. Este livro, agora em segunda edição, disponibilizada gratuitamente pela E-Book.Br, foi originalmente publicado pela Academia Brasileira.
Coleção Rio do Engenho, 1
 

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TRÊS HISTÓRIAS

O início da trajetória de Ricardo Cruz foi marcado pela sua condição de escritor do ciclo do cacau, embora ele tenha nascido na Cidade Salvador e aqui desenvolvido suas atividades de estudante de medicina e, posteriormente, de psiquiatra e psicanalista. Aqui também integrou a chamada Geração Revista da Bahia, juntamente a escritores como Marcos Santarrita, Ildásio Tavares, Maria da Conceição Paranhos, Cyro de Mattos, Sônia Coutinho e outros.
Este livro é uma mostra de três momentos ou três contos do respeitado escritor. Aqui o leitor terá oportunidade de apreciar a sua sensibilidade e o caráter denso dos seus personagens.

Coleção Teal, 5



VOZES SILENTES: DEFICIÊNCIA,
CONCEITOS E PRECONCEITOS

"Diga-se, como ponto de partida conceitual, que estas Línguas de Sinais são semióticas naturais, de modalidade visuo-espacial, usadas por pessoas surdas – e nascidas das exigências de relações sociais entre indivíduos capazes de produzir seus próprios meios de comunicação cotidiana."
Moanna Brito iniciou os seus estudos voltados ao tema da surdez ao mesmo tempo que passou a "falar" a Língua Brasileira de Sinais | Libras. Além de artigos publicados sobre o assunto, alguns deles reunidos neste seu primeiro livro individual, dedicou sua dissertação de mestrado e a tese de doutorado (em curso) a este universo silencioso. Edições Rio do Engenho


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A ESFINGE SEM MISTÉRIO

A narrativa de Oscar Wilde The Sphinx Without Secret situa-se entre os diversos contos publicados pelo autor ao longo da sua vida. Nesta tradução do texto original para o português julgou-se mais expressivo denominá-lo A Esfinge Sem Mistério. Durante algum tempo, as peças de teatro, o romance O Retrato de Doriam Grey, os contos e poemas, até então admirados, passaram a ser julgados como frívolos e superficiais. O reconhecimento como artista só aconteceu após a morte, em novembro de 1900, três anos depois de deixar a prisão. Trad., edição e notas de Cid Seixas.
Coleção Pequenas Obras Primas, 4




O BOCADO NÃO É
PARA QUEM FAZ


Segundo volume da "Coleção Teal", este e-book apresenta uma das narrativas de Euclides Neto que constituem a novela Os genros, obra da maturidade do escritor, quando a sua escrita adquiriu as características mais atuais. Dizendo de modo discreto,o autor usa a ironia e a sugestão como instrumentos construtores do texto artístico de boa qualidade. A leitura atenta desta obra exemplar do autor recompensa planamente aqueles que exigem sempre o melhor que o artista pode produzir.
Coleção Teal, 2




FEIRA NÃO PERDOA

Este livro eletrônico inaugura a "Coleção Teal" com um estimulante diálogo entre Franklin Machado e Guido Guerra intitulado Feira não perdoa quem não aceita convenção. Rico em detalhes e revelações quer constituem um verdadeiro Raio X do cointexto social de uma época e um lugar, o texto reflete o panorama cultural e humano da Feira de Santana, no início da segunda metade do século 20, denunciando o rotundo conservadorismo de uma comunidade de base rural. Somente anos depois, com a atuação de intelectuais feirenses de expressão, o quadro se modificou para constituir a Feira de hoje.
Coleção Teal, 1
 

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IDERVAL MIRANDA,
PONTO

Iderval é um poeta conciso. Seus poemas são breves, muitas vezes esquivos, como ele próprio. Neste sentido, a biografia do autor contribui para a compreensão da obra (o que não se pode aplicar a qualquer obra e a qualquer autor de forma indiscriminada). E a esquiva a que nos referimos, no âmbito da obra e do cidadão Iderval, traduz-se ainda em certo pessimismo e desconfiança em relação aos seres humanos. Assim, pessimismo, desconfiança e concisão articulam-se de forma indissociável, como elementos constitutivos (mas não exaustivos) da obra de Iderval, no plano mesmo da concepção e da efetiva utilização da linguagem. Poucas palavras, nenhuma concessão ao leitor, passando-nos a impressão de que o poeta, em sua economia semelhante a uma economia de guerra, muitas vezes corta excessivamente na própria carne.
Coleção Oficina do Livro, 9



A POESIA DE ANTONIO: BRASILEIRO E A UNIDADE
DA LÍRICA
 

Este e-book de Roberval Pereyr, intitulado A Poesia de Antônio, constitui a parte aplicada do livro A Unidade Primordial da Lírica Moderna, publicado no ano 2000 pelo autor, através da Coleção Literatura e Diversidade Cultural, da UEFS. Doutor pela Unicamp e Professor Pleno da Universidade Estadual de Feira de Santana, Roberval Pereyr harmoniza a atividade docente com a Poesia. Foi esta condição exemplar de poeta que constituiu o método do professor. Método fundado na paixão medida – e, às vezes, desmedida – pelos inventos da inteligência e pelos desvãos da sensibilidade. 
Coleção E-Poket, 3



PIGUARA: ALENCAR
E A INVENÇÃO DO BRASIL

Elvya Ribeiro Pereira, empreende uma leitura diferenciada do pensamento e da obra literária de José de Alencar, deslocando-se de uma visão crítica sedimentada que circunscreve o escritor ao lugar ideológico dos valores positivos da colonização. Através de uma criteriosa pesquisa da obra de José de Alencar no contexto do século XIX, discute, entre outras coisas, a relação Natureza/Cultura na ficção indianistar, observando a transfiguração de elementos locais no processo de renomeação da nova Pátria, o que impõe inclusive uma abertura no código lingüístico advindo da Metrópole. A configuração de uma identidade nacional híbrida já apontaria para uma intervenção transformadora das representações locais frente ao processo colonizador.
Coleção E-Poket, 4


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O REAL E O AVESSO: O MAR
EM CAMÕES E PESSOA
Vol. I

O real e o avesso: o mar em Camões e Pessoa & outros temas. Volume I. Publicados em revistas acadêmicas, algumas delas hoje de difícil localização, os textos a seguir traçam um panorama de parte da pesquisa desenvolvida pelo autor, ao longo da sua atividade de acadêmica. Embora aparentemente dispersos no conjunto — uns mais antigos, outros mais recentes —, todos guardam um princípio básico de militância crítica: o de que tratar de literatura, por mais vã que essa luta pareça, é ter sempre o texto (e o contexto) como ponto de partida e de chegada e nunca como um pretexto para justificar o que quer que seja.
Coleção Oficina do Livro, 9




O REAL E O AVESSO: O MAR
EM CAMÕES E PESSOA
Vol. II

O real e o avesso: o mar em Camões e Pessoa & outros temas. Volume II. Publicados em revistas acadêmicas, algumas delas hoje de difícil localização, os textos a seguir traçam um panorama de parte da pesquisa desenvolvida pelo autor, ao longo da sua atividade de acadêmica. Embora aparentemente dispersos no conjunto — uns mais antigos, outros mais recentes —, todos guardam um princípio básico de militância crítica: o de que tratar de literatura, por mais vã que essa luta pareça, é ter sempre o texto (e o contexto) como ponto de partida e de chegada e nunca como um pretexto para justificar o que quer que seja.
Coleção Oficina do Livro, 10


 

AUTORES DO LIVRO
ORPHEU EM PESSOA

JERÓNIMO PIZARRO
ADRIANO AYSEN
MANUELA PEREIRA DA SILVA
SANDRO ORNELLAS
AUDEMARO TARANTO GOULART
ALANA AL FAHEL
LUIS ANTONIO VALVERDE
TÉRCIA COSTA VALVERDE
CID SEIXAS
LÉLIA PARREIRA DUARTE
Este e-book, organizado por Cid Seixas e Adriano Aysen, reune dez trabalhos de estudiosos brasileiros e estrangeiros apresentados ao Simpósio Internacional
100 Anos da Revista Orpheu: Fernando Pessoa e as Poéticas da Modernidade, realizado na Bahia pela Cátedra Fidelino de Figueiredo, com apoio do Instituto Camões.



 
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A ÚLTIMA CAÇADA
Por Euclides Neto

A Coleção Euclides Neto foi criada pela E-Book.Br, Editora Universitária do Livro Digital, com o fim de disponibilizar na internet textos deste admirável ficcionista baiano. Embora a sua obra completa tenha sido publicada no ano de 2013 pela Edufba, a distribuição por uma editora de pequena circulação impede que o leitor brasileiro tenha acesso a esse pouco difundido patrimônio da moderna literatura brasileira. Neste volume são reunidos sete contos do escritor grapiúna.
Acervo Euclides Neto, 1




O ADVOGADO E O BURRO LADRÃO
Por Euclides Neto

Este pequeno volume traz para o leitor o conto de maior número de páginas do autor, onde ironia e bom humor retratam a tensão reinante nas paragens rurais do Brasil. Romanticamente, a conhecida figura do doutor Zequinha é retratada com resíduos do idealismo e da personalidade do próprio autor, que vez por outra transborda na sua escrita ficcional. Assim, este e-poket pode ser lido também em celulares, graças ao seu formato reduzido, tornando-o cômodo para manuseio. Quer seja através da plataforma Issuu.com ou no formato PDF o livrinho certamente proporcionará o encantamento do leitor. (Col. E-Poket, 7)
Acervo Euclides Neto, 2



CINCO HISTÓRIAS DA ROÇA
Por Euclides Neto

Este volume do Acervo Euclides Neto reúne mais cinco contos do autor, todos com temáticas rurais, permitindo a cada um de nós um passeio pelo mundo cheio de encantos e vivências das vilas e roças do interior. A experiência feita com o e-book O advogado e o burro ladrão obteve uma boa acolhida por parte dos leitores, interessados em um livro digital especialmente concebido para ser lido em smartphones e outros aparelhos portáteis, sem prejuízo da leitura em computadores de mesa. Assim, o trabalho de amplia. (Col. E-Poket, 8)
Acervo Euclides Neto, 3



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O BOCADO NÃO É
PARA QUEM FAZ


Segundo volume da "Coleção Teal", este e-book apresenta uma das narrativas de Euclides Neto que constituem a novela Os genros, obra da maturidade do escritor, quando a sua escrita adquiriu as características mais atuais. Dizendo coisas profundamente triviais e trivialmente profundas, de modo discreto, o autor usa a ironia e a sugestão como instrumentos construtores do texto artístico da melhor qualidade. A leitura atenta desta obra exemplar do autor recompensa planamente aqueles que exigem sempre o melhor que o artista pode produzir.
Acervo Euclides Neto, 4
Coleção Teal, 2




HISTÓRIA DE CAÇADOR

A Coleção "Pequenas Obras Primas", destinada a ser lida em smartphones e outros aparelhos de tela pequena, também pode ser lida em computadores maiores. A característica destes pequenos livros é o número reduzido de páginas. Neste volume inaugural da série temos apenas uma breve narrativa de Euclides Neto, com dez páginas. Desse modo, em poucos minutos, o leitor sai de suas páginas com a certeza de ter tido contato com uma verdadeira obra prima da literatura. O objetivo visado é incentivar o conhecimento de pequenas grandes obras, em um momento em que muitos perderam o hábito de ler.
Acervo Euclides Neto, 5
Coleção Pequenas Obras Primas, 1




RETRATO DE GENERAL
Por Euclides Neto

O terceiro volume da Coleção "Pequenas Obras Primas" traz mais uma narrativa do escritor grapiúna Euclides Neto. Desta feita, temos oportunidade de apresentar o conto Retrato de General. Trata-se de uma nartrativa capaz de despertar a atenção dos leitores de gosto mais diversificado. Desde aqueles que querem encontar um texto divertido e de fácil compreensão até o leitor exigente, em busca de uma obra que possibilite ler as diversas camadas de sentido e, ao mesmo tempo, entrever a marca de uma escrita inventiva e plena de domínio do mais requintado ofício intelectual.
Acervo Euclides Neto, 6
Coleção Pequenas Obras Primas, 3 
 

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SINGULARIDADES DE UMA
RAPARIGA LOIRA

Publica-se em formato digital uma obra chave da Literatura Portuguesa, a narrativa intitulada “Singularidades de uma rapariga loira”, de Eça de Queirós, que entrou para a história como sendo o primeiro conto realista da língua portuguesa, publicado em 1873. Trata-se, inclusive, de uma dos mais instigantes narrativas, que põe em confronto o amor romântico exacerbado e o caráter doentio dos personagens. Este pequeno livro, de apenas 78 páginas, é apontado pelos leitores como uma oportunidade de prazer e útil conhecimento.
Organização, introdução e notas
de Cid Seixas.
Coleção Oficina do Livro, 8
Obras de Eça de Queiroz, 1



O SUAVE MILAGRE 

Os fatos se passam na Palestina ou na Judeia, há mais de dois mil anos, tempos em que Jesus de Nazaré andava pelos caminhos conquistados pelos soldados romanos. O testemunho de um grande número de leitores de convicções cristãs dá conta de que esta história, eivada de maravilhas, não raro nos leva às lágrimas mais doces e suaves já experimentadas. Este conto, publicado na Revista Moderna de Paris, em 1898, dois anos, portanto, antes da morte do autor, teve duas versões mais curtas, até que Eça de Queiroz chegou à forma bem trabalhada tal como hoje o conhecemos. Org., introdução e notas de Cid Seixas.
Coleção Pequenas Obras Primas, 2




O TESOURO

A narrativa constante do e-book O Tesouro é mais um texto incomum na obra de Eça de Queiroz, geralmente conhecida e admirada pela sua narrativa realista. Ambientado em um momento da história da Península Ibérica – quando a antiga nobreza desacostumada ao trabalho era formada tanto por ricos herdeiros quanto por nobres pobres e, às vezes, miseráveis – o estilo deste conto lembra os textos populares medievais retomados pelos escritores românticos.
Org., introdução e notas de Cid Seixas.
Coleção E-Poket, 18
Obras de Eça de Queiroz, 3
 


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VOLTA SECA E O MUNDO
ESTRANHO DOS CANGACEIROS

Estácio de Lima, o antigo catedrático de Medicina Legal da Universidade da Bahia escreveu, na metade do século passado, uma obra fundamental para compreensão do cangaço. Aqui aparecem duas breves narrativas do autor que, por si mesmas, comprovam que estamos diante de um cientista e ao mesmo tempo de um escritor com notável domínio da sua arte de contar uma boa história. Uma mulher e um menino são os personagens principais dos dois textos escolhidos. Personagens não muito comuns entre os integrantes dos bandos guerreiros. Org. e introdução de Cid Seixas.
Coleção E-Poket, 22



SETE MOMENTOS
DE JORGE AMADO

Este e-book foi organizado pela doutora Itana Nogueira Nunes, estudiosa da obra produzida pelo crítico literário David Salles. Aqui o autor empreende sete visitas ao universo ficcional amadiano. Os sete textos de Salles foram publicados em diversos momentos, no jornal A Tarde, de Salvador, no qual o crítico mantinha uma coluna semanal, temperando o rigor crítico dos seus estudos acadêmicos com a agilidade e a aparente ligeireza dos textos destinados, no calor da hora, ao dia a dia dos jornais matutinos, vespertinos ou noturnos.
Organização e notas de Itana Nogueira Nunes.
Coleção Oficina do Livro



A ESFINGE SEM MISTÉRIO

A narrativa de Oscar Wilde The Sphinx Without Secret situa-se entre os diversos contos publicados pelo autor ao longo da sua vida, marcada pelo sucesso e depois pelo esquecimento. Nesta tradução do texto original para o português julgou-se mais expressivo denominá-lo A Esfinge Sem Mistério. Durante algum tempo, as peças de teatro, o romance O Retrato de Doriam Grey, os contos e poemas, até então admirados, passaram a ser julgados como frívolos e superficiais. O reconhecimento como artista só aconteceu após a morte, em novembro de 1900, três anos depois de deixar a prisão.
Trad., edição e notas de Cid Seixas.
Coleção Pequenas Obras Primas, 4



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ROTEIRO SENTIMENTAL
DE UM LEITOR DE JORGE AMADO


O escritor Antônio Torres traçou este belo roteiro sentimental para que todos nós – leitores de dois grandes autores baianos, o primeiro, Amado, surgido no início do século XX, e o segundo, o nosso altíssimo Torres, nascido para as letras nos idos dos anos setenta  – pudéssemos acompanhar o percurso da sua fala durante o II Webnário Estudos Amadianos: 20 anos de permanência. O evento foi organizado por iniciativa do professor Gildeci de Oliveira Leite e teve lugar no mês de outubro de 2021, com participação de estudiosos locais, nacionais e internacionais. Daí a concepção deste livrinho eletrônico de bolso, como registro de um momento de convergência entre dois escritores baianos de repercussão mundial.

Organização e introdução por C. S.
Coleção E-Poket, 28



O BEATO PEDRO BATISTA
UMA COMUNIDADE NO SERTÃO

Uma crônica da viagem empreendida há mais de dez anos, pelas veredas dos sertões da Bahia e de Sergipe, pelo jornalista e pesquisador Gilfrancisco serviu de pretexto para que Cid Seixas organizasse o material e o transformasse neste pequeno livro eletrônico. Na sua agradável e curiosa narrativa o pesquisador baiano, há muitos anos renascido cidadão sergipano, dá conta do misticismo em torno da curiosa figura do Beato João Pedro Batista, personagem que tem como marca, talvez única entre os messias do sertão, o fato de ser um empreendedor capaz de transformar a vida de uma comunidade. Juntando a audácia de um capitalista à vontade socialista de assegurar condições mais ou menos iguais a todos os habitantes do lugar, ele realizou uma utopia inacreditável.
Organização, introdução e notas deste volume por Cid Seixas.
Coleção Oficina do Livro, 10


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O CIRURGIÃO
(SOMENTE UM CONTO)

O Cirurgião é mais um astuciado que integra a fascinante obra contística de Euclides Neto, agora publicado isoladamente e formando um livrinho de bolso, destinado a ser lido no seu smartphone. Não é demais lembrar que o Autor publicou um único livro de contos, O tempo é chegado, revelado ao público após a sua morte, ocorrida pouco tempo antes de rever o trabalho. Euclides Netos escreveu doze livros, através dos quais foi amadurecendo e dando uma forma mais adequada à sua obra literária. Pode-se concluir, portanto, que os contos representam uma espécie de ponto alto da sua escrita. Isso por dois motivos. Muitos só foram escritos após um constante aperfeiçoamento de estilo, iniciado em 1946, com Berimbau, o romance de estreia. A outra razão é constituída por uma opinião segundo a qual o conto representa uma espécie de síntese da narrativa literária. Este livrinho pode ser lido em poucos minutos do mais puro prazer intelectual.

Organização, introdução e notas por C. S.
Coleção E-Poket, 27


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NOS TEMPOS DO TRABUCO

São duas armas, uma é mortal; a outra vislumbra a imortalidade. A escolha se impõe. Vamos ao texto.
Cyro de Mattos é um dos muitos escritores baianos da região do cacau – e um dos poucos cujo trabalho constante e associado ao necessário talento, é capaz de assegurar-lhe um lugar de destaque no quadro da Literatura Brasileira.
Este livro eletrônico intitulado Nos tempos do trabuco, com seleção, organização e notas de Cid Seixas traz quatro narrativas do premiado escritor grapiúna. Duas delas são representativas da natureza da sua escrita marcada pela brabeza que caracterizou a região cacaueira da Bahia.
 
Coleção Teal, 5


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TRÊS HISTÓRIAS

O início da trajetória de Ricardo Cruz foi marcado pela sua condição de escritor do ciclo do cacau, embora ele tenha nascido na Cidade Salvador e aqui desenvolvido suas atividades de estudante de medicina e, posteriormente, de psiquiatra e psicanalista. Aqui também integrou a chamada Geração Revista da Bahia, juntamente a escritores como Marcos Santarrita, Ildásio Tavares, Maria da Conceição Paranhos, Cyro de Mattos, Sônia Coutinho e outros.
Este livro é uma mostra de três momentos ou três contos do respeitado escritor. Aqui o leitor terá oportunidade de apreciar a sua sensibilidade e o caráter denso dos seus personagens.

Coleção Teal, 5



VOZES SILENTES: DEFICIÊNCIA,
CONCEITOS E PRECONCEITOS

"Diga-se, como ponto de partida conceitual, que estas Línguas de Sinais são semióticas naturais, de modalidade visuo-espacial, usadas por pessoas surdas – e nascidas das exigências de relações sociais entre indivíduos capazes de produzir seus próprios meios de comunicação cotidiana."
Moanna Brito iniciou os seus estudos voltados ao tema da surdez ao mesmo tempo que passou a "falar" a Língua Brasileira de Sinais | Libras. Além de artigos publicados sobre o assunto, alguns deles reunidos neste seu primeiro livro individual, dedicou sua dissertação de mestrado e a tese de doutorado (em curso) a este universo silencioso. Edições Rio do Engenho


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FOLHETIM 1| A RETÓRICA
DA SEDUÇÃO:
GABRIEL SOARES
DE SOUSA  E O
 TRATADO DESCRITIVO DO BRASIL,

por Francisco Ferreira de Lima.
Empenhado em convencer o rei Felipe II a custear uma expedição à cabeceira do rio Paraguaçu, onde se supunha haver ouro em quantidade incontável, Gabriel Soares de Sousa usa de todos os trunfos ao seu alcance. Um deles é a magistral descrição do Brasil. Para persuadir o rei, Soares de Sousa se utiliza de dois irrefutáveis dispositivos retóricos. De um lado, elenca o acervo de maravilhas da nova terra – nalguns casos beirando o fantástico; de outro, a cada página, faz ver ao rei o conjunto de ameaças externas prestes a tomar de Sua Majestade esse paraíso. 



FOLHETIM 2 |  A CIÊNCIA
DA LINGUAGEM E O ENSINO
DE LÍNGUA PORTUGUESA:
O CASO DO LIVRO
DE PORTUGUÊS DO MEC
,

por Dante Lucchesi.
A polêmica gerada pela notícia de que o MEC estava distribuindo um livro de português que “ensinava a falar errado”, veiculada na grande imprensa, reacendeu o debate sobre a língua vernácula e o seu ensino, em um tom há muito tempo inédito no Brasil. Nesse debate, aflorou a contradição entre os avanços alcançados nas políticas publicas de ensino de língua e o atraso que marca a visão hegemônica na sociedade.



FOLHETIM 3 | EDIÇÃO
DOS POEMAS
DE ÁLVARO DE CAMPOS,
 


por Cleonice Berardinelli
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Em 1987, convidada pelo Professor Ivo Castro, coordenador da Edição Crítica das Obras de Fernando Pessoa a ser editada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, pus-me a trabalhar na Biblioteca Nacional de Lisboa, buscando no Espólio III, lá existente, os textos poéticos de Álvaro de Campos, com atribuição de Fernando Pessoa, ou aqueles que, sem atribuição, me pareciam, por vários motivos, ser de sua “autoria”. Em 1990 vinha à luz o volume a que se chamou II, por ser de textos do heterônimo, mas que, na verdade, era o primeiro da coleção.


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FOLHETIM 4 | EDIÇÃO
DOS POEMAS
DE ÁLVARO DE CAMPOS,
 


por Cleonice Berardinelli.
Em 1987, convidada pelo Professor Ivo Castro, coordenador da Edição Crítica das Obras de Fernando Pessoa a ser editada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, pus-me a trabalhar na Biblioteca Nacional de Lisboa, buscando no Espólio III, lá existente, os textos poéticos de Álvaro de Campos, com atribuição de Fernando Pessoa, ou aqueles que, sem atribuição, me pareciam, por vários motivos, ser de sua “autoria”. Em 1990 vinha à luz o volume a que se chamou II, por ser de textos do heterônimo, mas que, na verdade, era o primeiro da coleção.

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FOLHETIM 5 | DAVID SALLES
E A TEORIA REGIONALISTA

por Itana Nogueira Nunes.
Temos a oportunidade de acompanhar neste estudo o modo como David Salles trata das questões do regionalismo em três tempos e circunstâncias diferentes. Dois autores da região sul da Bahia, um dos anos 30 e outro de 45, são precedidos por Xavier Marques. Segundo Itana N. Nunes, "A partir do modelo do regionalismo grapiúna, depreendido principalmente das obras de ficção de Adonias Filho e de Jorge Amado, o crítico baiano David Salles retoma o projeto nacionalista de Alencar".
Estudiosa da obra crítica de David Salles, a autora proporciona um reencontro com o crítico.



FOLHETIM 6 | POESIA COMO CRÍTICA DO PRESENTE
DA AUTONOMIA
À PÓS-AUTONOMIA

por Sandro Ornellas.
O texto publicado neste número 6 do nosso Folhetim discute alguns deslocamentos da cultura estética desde a segunda metade do século XX.
Enquanto a poesia dos anos 50-60 é caracterizada por um discurso neomodernista, a partir dos emblemáticos anos 70 ocorrem deslocamentos sensíveis na série literária que se aprofundarão até o século XXI. Mesmo assim, não se confere à poesia uma pósd-autonomia exemplar. Ela ainda guarda uma perspectiva intempestivamente crítica com relação ao presente.


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FOLHETIM 8 | O OLHAR DE DAVID
OU PARA LER JORGE AMADO


por Itana Nogueira Nunes.
Sete artigos de crítica do escritor baiano David Salles foram publicados esparsamente entre os anos de 1979 e 1984 no jornal A Tarde abordando aspectos importantes da obra de Jorge Amado. Estes textos agora reunidos, formam um corpo de ideias sobre o autor de Gabriela Cravo e Canela. Itana Nunes apresenta aqui, além da sistematização desta escrita, um sublinhamento das relações críticas entre a figura intelectual de David Salles e alguns textos amadianos com os quais dialogou. Em número anterior do Folhetim há outro trabalho da estudiosa sobre David Salles.





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FOLHETIM 9 | A FÉ, MEDICINA
DO POBRE : OMOLU, OBALUAÊ, SÃO LÁZARO, SÃO ROQUE


por Gildeci de Oliveira Leite.
Para tratar da fé na Santíssima Trindade Negra, o orixá Xapanã/Omolu/Obaluaê  – patrono das doenças e da cura, respeitosamente chamado Velho –, é necessário conhecer algumas narrativas mitológicas dessa divindade. O conhecimento é preciso para entender os recortes de suas características na diversidade africana e afro-brasileira. Esse documento resulta de pesquisa de campo do autor, que há muitos anos, além de professor universitário é praticante em conceituados terreiros da Bahia.



FOLHETIM 10 | UTOPIAS
EM JORGE AMADO E ALVES REDOL


por Francisco Ferreira de Lima.
A avalanche neoliberal que varreu o mundo nas últimas décadas, vendendo a ideia de autonomia de mercado num estado mínimo, impôs acachapante silêncio à utopia, que, como se envergonhada de si mesma, se retirou de cena nesses tempos bicudos. Tirante a época de eleição, quando o paraíso terreal parece outra vez ao alcance da mão, já quase não se ouve seu nome e muito menos o que ela representa. Não é nem mesmo de bom tom falar-se de coisas como presença do estado na economia, solidariedade para com os desvalidos, distribuição mais justa da riqueza, e assemelhados.



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O Autor e a crítica

Umberto Eco

Conhecer Pessoa


Correspondências

Alguns poemas


Cassiano Ricardo, Bopp e...


Euclides Neto







Este site foi construído e disponibilizado
 
no mês de outubro de 2016. Última atualização desta página: abril de 2022.
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