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ESPELHO CÔNCAVO:
POEMAS ESCOLHIDOS

O último livro de poesia de Cid Seixas, O Espelho Infiel, foi publicado há mais de 20 anos, precisamente em 1996. Agora, depois de um silêncio absoluto e sem explicações, o autor resolve voltar a divulgar seus poemas, tanto em forma de e-books quanto a partir de páginas avulsas, no site www.linguagens. ufba.br. Este novo livro, Espelho Côncavo, reúne poemas selecionados pelo próprio autor. Alguns deles mereceram calorosa recepção por parte da crítica e de escritores, a exemplo de Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Antonio Houaiss e outros. Estão presentes textos do início da sua produção e outros bem mais recentes. Apesar de multifacetada e de qualidade diversa, esta antologia poética nós dá a medida da produção do autor.
Coleção E-Poket, 10

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MULHERES DE PALAVRAS
(SOBRE LITERATURA FEMININA)  

Os três textos que compõem este livro têm em comum o fato de discutirem obras literárias escritas por mulheres. "Sussurros do sexo silenciado: tumultos e temores do feminino no simbolismo baiano" é o primeiro; "Autoria feminina na literatura brasileira" é o segundo e o último chama-se "A poesia familiar de Emília Leitão Guerra". Concebido e editado durante os primeiros dias de quarentena da nova peste que se abateu sobre o mundo desde o início de 2020, em vez de reunir uma seleção mais ampla de textos sobre o tema, a ansiedade gerada pelas circunstâncias permitiu apenas uma breve reunião de artigos. Enquanto o segundo texto enfoca a literatura brasileira, os outros dois estão circunscritos a obras produzidas na Bahia.
Coleção Teal, 7



PERCURSO DA LINGUÍSTICA
À SEMIÓTICA

Dividido em seis capítulos, o percurso é iniciado com a discussão das perspectivas adotadas por Peirce e Saussure, de onde advém a adoção de dois termos para designar a mesma disciplina, um proveniente da orientação peirceana: Semiótica, e o outro de origem saussuriana: Semiologia. Neste mesmo ponto trata-se da hipótese levantada por Roland Barthes segundo a qual um dia teríamos de inverter o postulado de Saussure que via a linguística como parte de uma ciência geral dos signos em processo de constituição. Na presente edição, adotou-se o título escolhido para a introdução original do trabalho, Percurso da Linguística à Semiótica, que expõe melhor os objetivos e conteúdos do pequeno livro propedêutico.
Coleção Oficina do Livro


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LITERATURA E INTERTEXTUALIDADE

A ressonância de vozes no texto literário demonstra o permanente diálogo mantido pelas obras entre si, ou pelas diversas manifestações artísticas, onde um texto remete a outro texto; e uma composição musical evoca outra composição. Pintura, arquitetura, cinema, teatro, música e literatura são expressões artísticas que não ficaram imunes ao diálogo das obras entre si. A troca de experiências é uma atitude essencial do homem, também assumida por uma das manifestações mais complexas do seu espírito: a arte.
Coleção E-Poket, 1


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NOVENTA ANOS
DO MODERNISMO

NA FEIRA DE SANTANA
DE GODOFREDO FILHO

 
“Godofredo Filho é o legítimo precursor do modernismo na Bahia e um dos melhores poetas brasileiros de sua geração. A rigor, não pertenceu ao grupo de Chiacchio; tinha-se antecipado, alguns anos, em escandalizar as tranquilas consciências literárias de nossa terra, com experiências surrealistas que, se fizeram rir a muitos, deixaram outros apreensivos, pois, também havia certa ordem nessa loucura.” É o depoimento do crítico Eugênio Gomes.
Coleção E-Poket, 2


          
O SILÊNCIO DO ORFEU REBELDE
E OUTROS ESCRITOS
SOBRE MIGUEL TORGA


É uma reunião de textos publicados em jornais, revistas e outras fontes, sobre a obra do escritor português, apontado por Jorge Amado como mais o legítimo candidato da língua portuguesa ao Prêmio Nobel. Neste pequeno livro, publicado em 1999, em edição impressa, e disponibilizado agora em suporte digital, às vezes, o foco resvala da obra para o homem, numa confissão involuntária da crença segundo a qual a escrita se enriquece pelo conhecimento da vida que a gerou.
Coleção Oficina do Livro, 3.


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DESATINO ROMÂNTICO
E CONSCIÊNCIA CRÍTICA:

UMA LEITURA DE AMOR DE PERDIÇÃO, DE CAMILO
CASTELO BRANCO

Esta abordagem do livro de Cid Seixas conduz o leitor aos descaminhos do texto, com suas certezas e contradições. A mais romântica das novelas camilianas é vista como antecipação realista, saltando do confronto ao ultrapasse. Metonímia, deslocamento e caricatura são recursos de uma construção fraturada pelo oscilar entre o rigor iluminista e a fluência da emotividade popular que balizaram o autor.
Coleção Oficina do Livro, 1




DA INVENÇÃO À LITERATURA:
TEXTOS DE FILOSOFIA
DA LINGUAGEM


Reúne artigos sobre o fazer literário em linguagem simples e criativa, destinada ao prazer da leitura. Sobre esta tarefa é o autor quem diz: “Quando meninos, brincávamos de cabra-cega, um jogo no qual, de olhos vendados, procurávamos o que não víamos. Em adultos, encontramos na tela de Goya La gallina ciega uma imagem irônica, mas de construtivo apelo, da tarefa crítica. Sabendo-se de olhos vendados para o que pretende alcançar, a crítica saberá voltar atrás, tentar de novo, procurar do outro lado, e – quem sabe? – até mesmo acertar.”
Coleção Oficina do Livro, 4




ORPHEU EM PESSOA

O centenário da revista Orpheu permitiu-nos revisitar, neste ano de 2015, a história de uma publicação de apenas dois números, formada por jovens rapazes.  Não obstante a sua brevidade, Orpheu, fez com que a literatura escrita em português, e nomeadamente a poesia portuguesa, não mais voltasse a ser a mesma. Essa e outras questões, sobre uma geração que teve como centro constelar o poeta Fernando Pessoa, são tratadas neste livro que é uma reunião de alguns trabalhos apresentados ao Simpósio Internacional 100 anos da revista Orpheu: Fernando Pessoa e as Poéticas da Modernidade. São ao todo dez autores que apresentam diferentes enfoques dos temas abordados.
Coleção Oficina do Livro, 6


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Conheça os 5 volumes da coleção

A LITERATURA NA BAHIA

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TRADIÇÃO E MODERNIDADE
A LITERATURA NA BAHIA | Livro 1

Com o subtítulo Impasses e confrontos de uma vertente regional, esta coleção planejada pelo autor pretende reunir diversos textos escritos sobre o tema, ao longo das suas atividades jornalísticas e acadêmicas. Inicialmente, o plano compreende as primeiras manifestações do modernismo na Bahia e seu desdobramento imediato propiciado pelos acontecimentos dos anos trinta do século passado. Constituem este primeiro volume os artigos “GodofredoFilho, pioneiro do modernismo na Bahia”, “Modernismo e tradicionismo na Bahia”, “Quando a poesia era uma festa”e “A poesia do Decano”. Aqui são vistos os embates entre grupos divergentes na sua compreensão do modernismo.
Coleção Literatura na Bahia, 1



1928: MODERNISMO E MATURIDADE
A LITERATURA NA BAHIA | Livro 2

Neste volume são incluídos cinco textos cujo enfoque contempla o amadurecimento das propostas de 22 trazidas pelos acontecimentos pós 1928. São eles: “Do modernismo paulista ao regionalismo do Nordeste”, “Uma gesta cabocla do modernismo brasileiro”, “O sumiço da santa: síntese do romance urbano de Jorge Amado”, “O romancinho dos turcos” e “Edson Carneiro, o etnólogo e o poeta desconhecido”. A série de e-books A Literatura na Bahia, com o subtítulo Impasses e confrontos de uma vertente regional, leva gratuitamente ao público da rede mundial de computadores importantes informações sobre a vida cultural baiana.
Coleção Literatura na Bahia, 2



TRÊS TEMAS DOS ANOS TRINTA
A LITERATURA NA BAHIA | Livro 3

Os Anos 30 foram emblemáticos para a Literatura Brasileira. Apenas, em 1928 a modernidade artística ganhou relevo na Bahia que, em 1763, perdeu a condição de Capital. O padre Antonio Vieira, com sua formação baiana, foi o escritor de maior expressão da nossa língua. Nenhum outro, formado no Reino representou tão bem o espírito barroco que, assim, pode ser considerado mais uma construção da colônia do que de Lisboa. Gregório de Matos, formado em Coimbra, inaugurou a poesia brasileira mas não teve a força do prosador educado na província selvagem, com reflexos da civilização hispânica. Depois dos primeiros tempos, somente em raros momentos a Bahia foi protagonista da cena nacional.
Coleção Literatura na Bahia, 3


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FINAL DO SÉCULO XX
A LITERATURA NA BAHIA | Livro 4

Este livro é formado por quinze artigos em torno de obras e autores baianos com destacada atuação no período. Os textos foram retirados do acervo da coluna “Leitura Crítica”, assinada por Cid Seixas de 1994 a 1998, no jornal A Tarde, de Salvador. Aleilton Fonseca, Antonio Torres, Aramis Ribeiro Costa, Bráulio de Abreu, Cyro de Mattos, David Salles, Elieser Cesar, Euclides Neto, Gláucia Lemos, Guido Guerra, João Carlos Teixeira Gomes, Ruy Espinheira Filho e outros figuram no livro, sem refletir preferência ou hierarquia. A inclusão deve-se ao fato de suas obras terem sido abordadas nos últimos anos da coluna, dedicada a livros e autores brasileiros e estrangeiros. Novos volumes sobre autores baianos estão em preparo para integrar esta mesma coleção. Literatura na Bahia pretende traçãr um breve painel da produção literária do nosso estado.
Coleção Literatura na Bahia, 4



PEJI DE INVENTOS
A LITERATURA NA BAHIA | Livro 5

Este quinto volume da série Literatura na Bahia reúne dez textos escritos em momentos e circunstâncias diversos, tendo como ponto de identidade o fato de tratar de autores e obras que resultam da condição de ser ou estar baiano. Entende-se a segunda como um modo de caracterizar pessoas que tendo nascido fora, passaram a morar na Bahia e incorporaram traços do viver local. O título do volume resulta da minha própria vivência de baiano de uma cidade negro-mestiça do recôncavo. Em Maragogipe, terra habitada por caboclos, caiçaras, curibocas, negros e alguns brancos, era mais ou menos comum, em meados do século passado, utilizar o termo “peji”, pronunciado baianamente como “piji”, não apenas para designar os espaços sagrados da Umbanda e do Candomblé, mas para caracterizar um lugar onde se vai amontoando um mundo de coisas.
Coleção Literatura na Bahia, 5


DO INCONSCIENTE À LINGUAGEM. 
UMA TEORIA DA LINGUAGEM
NA DESCOBERTA DE FREUD


Paralela e independentemente dos postulados de Saussure, Freud esboçou uma teoria neurológica da linguagem que ultrapassa os limites da ciência situada no intervalo dos séculos XIX e XX para se inscrever entre as formulação de uma nova e avançada filosofia da cultura. Desde os escritos iniciais, passando pelo Projeto de 1895, até os últimos textos que nos legou, o psicanalista vincula a linguagem verbal aos elementos das suas tópicas. A bibliografia  constante deste trabalho sobre a descoberta de Sigmund Freud coincide com os momentos em que  a palavra fulgura como condição da consciência e estrutura concreta do inconsciente. Observa-se que a concepção freudiana do cerébro serviu de modelo para a construção das "máquinas pensantes" chamadas de computadores.
Coleção E-Poket, 19


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Leia os 5 livros da série
Linguagem, Cultura e Ideologia

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A NATUREZA IDEOLÓGICA
DA LINGUAGEM
LINGUAGEM, CULTURA
E IDEOLOGIA |
Livro I

A pesquisa sobre a linguagem, empreendida pelo professor Cid Seixas no final dos anos 70, está centrada numa perspectiva da cultura e da ideologia que ultrapassando os estudos imanentes do estruturalismo então em voga absoluta, antecipando importantes questões hoje em debate. É o que testemunha esta série de cinco volumes sobre o tema. A publicação do livro dedicado a este tema, com o sugestivo título O Espelho de Narciso, em 1980, incluindo um texto de apresentação de Antonio Houaiss, mereceu destaque da crítica brasileira do final do século passado.
Coleção Linguagem, Cultura e Ideologia, 1




A LINGUAGEM, ORIGEM
DO CONHECIMENTO
LINGUAGEM, CULTURA
E IDEOLOGIA | Livro II


Além de tratar de questões da ideologia, este estudo enfatiza a importância da língua, entendida como concepção e comunicação das idéias, pois é através da linguagem verbal que o conhecimento humano tem existência prática. Se a filosofia da práxis recusa construir suas bases sobre objetos ideais, erigindo o edifício sobre o real apreendido na sua forma de existir, é a linguagem que vai oferecer o ponto de partida. O materialismo dialético se interessa pela língua enquanto prática porque é através da atividade linguística que a consciência se revela e existe para o homem.
Coleção Linguagem, Cultura e Ideologia, 2




SOB O SIGNO
DO ESTRUTURALISMO
LINGUAGEM, CULTURA
E IDEOLOGIA | Livro III


A perspectiva de Saussure, ao reconhecer apenas a imanência daforma, contraria a crença de autores que opõem o conceito deestrutura ao de forma. Para Lévi-Strauss, enquanto a última se refere apenas a uma face do objeto, a estrutura abrange o objetocomo um todo em que as partes se articulam. Nesta visão estaria a chave para compreender a influência do estruturalismo nas ciências da cultura.
Coleção Linguagem, Cultura e Ideologia, 3


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O CONTRATO SOCIAL
DA LINGUAGEM
LINGUAGEM, CULTURA
E IDEOLOGIA |
Livro IV

Se a língua é um repositório cultural, onde se guardam as conquistas do animal simbólico que chamamos de homem, nos planos objetivo e subjetivo, ela, ao desempenhar o papel de instrumento de comunicação, influencia o ouvinte e participa ativamente da constituição das novas formas da cultura, que são a materialização da sua memória simbólica.
Coleção Linguagem, Cultura e Ideologia, 4



A LINGUAGEM:
DO IDEALISMO AO MARXISMO
LINGUAGEM, CULTURA
E IDEOLOGIA |
Livro V

Do mesmo modo que é difícil para o estudioso de hoje conceber a realidade como simples resultado de formas apriorísticas da subjetividade – ponto de onde parte a tese idealista –, é igualmente inaceitável a hipótese materialista que pretende desconhecer o papel do indivíduo cognoscente, reduzindo a realidade aos fatos objetivos. O materialismo dialético de Marx e Engels propôs um equilíbio sem a parcialidade das duas correntes anteriores.
A propósito, já na maturidade, Engels fez uma colocação que convém não ser esquecida: "O que falta aos nossos novos marxistas é a dialética."

Coleção Linguagem, Cultura e Ideologia, 5



STRAVINSKY:
UMA POÉTICA DOS SENTIDOS
OU A MÚSICA COMO LINGUAGEM DAS EMOÇÕES

O ponto de partida da discussão presente neste livro está centrado na obra de Igor Stravinsky Poética Musical, resultado de uma série de seis conferências proferidas, em 1939, na Universidade de Havard, quando o compositor ocupou a Cátedra de Poética Charles Elliot Norton. O fato de um músico ocupar uma cadeira de poética foi recebido com estranheza por algumas pessoas, mas a leitura das partes, ou conferências, que compõem o texto de Stravinsky não deixa margem para qualquer dúvida a respeito da natureza da referida cátedra e da propriedade do tema abordado pelo maestro russo. Lembre-se que durante o século XX grandes escritores e teóricos, como Ítalo Calvino, Umberto Eco e outros proferiram suas seis lições ou propostas para o próximo milênio.
Coleção E-Poket, 5



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ESPAÇO DE TRANSGRESSÃO
E ESPAÇO DE CONVENÇÃO


A série intitulada “Conhecer Pessoa” trata de questões da teoria do conhecimento e da arte, a partir das ideias estéticas e da criação poética de Fernando Pessoa. Aqui estão, divididos em nove pequenos livros, os textos escritos a partir de uma pesquisa sobre a obra desse importante poeta da nossa língua e das suas diversas incursões pela filosofia e pelas ciências da cultura. Ao viver com outros indivíduos, o ser humano aceita um conjunto de normas e crenças socialmente compartilhadas, tomando os mitos forjados pelo grupo como representação da verdade.
Série Conhecer Pessoa, 1



A CONSTRUÇÃO DO REAL
COMO PAPEL DA CULTURA


Enquanto os animais convivem diretamente com os outros e com a natureza,
o homem interpõe os processos simbólicos, ou os signos, como forma de conhecimento e de representação de todas as coisas presentes e ausentes. Desse modo, pode trazer para diante de si objetos distantes, ou até mesmo inexistentes, configurados no universo da linguagem. Tanto a fição mostrada pelas artes quanto a realidade concreta são construções da sociedade e dos falantes de uma língua comum a todos os indivíduos.
Série Conhecer Pessoa, 2



A POESIA COMO METÁFORA
DO CONHECIMENTO

Em Fernando Pessoa vamos buscar material para afirmar que a transgressão operada pela arte se distingue da transgressão pela neurose, por se converter em força produtiva. A arte não propõe uma acomodação, a partir dos mecanismos interiores, mas uma tradução destas motivações para uma linguagem socialmente compartilhável, como forma de atuação sobre as relações estabelecidas.
Série Conhecer Pessoa, 3


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O SIGNO POÉTICO,
FICÇÃO E REALIDADE


Postos diante da obra de Fernando Pessoa temos que rever a teoria estabelecida, do mesmo modo que Jakobson reconhece que, “de acordo com a arte de Pessoa”, a identidade de som e sentido entre os elementos lexicais revela-se equívoca. Se a poesia dos grandes poetas da modernidade, obrigou o Século XX a repensar a teoria da literatura, ela igualmente nos obriga a rever a teoria da linguagem. É preciso admitir a equivocidade do mito estrutural que aponta como traço fundamental da arte a subversão dos modos de formar, apenas, a expressão.
Série Conhecer Pessoa, 4

 

DO SENTIDO LINEAR
À CONSTELAÇÃO DE SENTIDOS

Enquanto se pensa, construir o material do pensamento durante o processo de pensar, seria antieconômico e atrofiaria o próprio processo. A construção do material durante o pensar conduziria a um devaneio da razão.
Sabemos que o pensamento consciente é marcado por uma certa precisão ou objetividade, imposta pelos limitados e úteis contornos das significações linguísticas. Eles servem de marcos iniciais para a viagem do sujeito, rumo ao desconhecido e aos buracos negros do inconsciente que nos fala e governa. São tais questões da teoria do conhecimento que constituem o quinto livro sobre a obra de Fernando Pessoa..
Série Conhecer Pessoa, 5



O ECO DA INTERDICÃO
OU O SIGNO ARISCO

Formando uma constelação difusa de sentidos, o discurso da arte se inscreve no universo simbólico com uma dupla identidade. Através de uma delas, compartilha o conhecimento impreciso dos objetos com uma hipotética linguagem primitiva, descrita por Vico e Rousseau. Através da outra, transpõe os limites cognitivos da língua, plena de sentidos, para captar e enformar as dimensões do real que constituem o reino flutuante de uma outra lógica: o espaço de transgressão. Ou a terceira margem do sentido.
Série Conhecer Pessoa, 6


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A POÉTICA PESSOANA:
UMA PRÁTICA SEM TEORIA

A prática criadora de Pessoa intui que as figuras formativas da linguagem não são simples divertimentos de adultos nem joias para enfeitar o pensamento: a metáfora é como a nave exploratória, que ultrapassa a atmosfera respirável e vence o vazio escuro, em busca de novas formas de vida. Instrumento impreciso do conhecimento, a metáfora é a nau descobridora. Pelo condão da palavra inaugural, vê o que outros olhos não viram ainda, transmudando a visão difusa em objeto esculpido na pedra pela densa luz do dia.
Série Conhecer Pessoa, 7



O DESATINO E A LUCIDEZ
DA CRIAÇÃO EM PESSOA

Avesso do personagem do teatro, o personagem da cultura não pode, impunemente, encenar o desejo, guardando as fantasias insatisfeitas em cofres de atos falhos, ou sepultando o desejo acorrentado, sob as pedras do sintoma. Se o menino que brinca consegue transpor as grades  e muros da realidade, o artista reinstaura, na idade adulta, a linguagem esquecida, recuperando a vitalidade e a liberdade capazes de refazer o real, desta vez corrigido, estruturado de uma forma mais adequada e acessível à felicidade clandestina.
Série Conhecer Pessoa, 8



UMA UTOPIA EM PESSOA:
CAEIRO, O LUGAR DE FORA
DA CULTURA

Do mesmo modo que o poeta Alberto Caeiro é uma figura de ficção, a natureza por ele evocada em refutação ao simbólico é também uma natureza simbólica, ou, mais precisamente, uma natureza hipostasiada: uma conjectura filosófica. Ao contrário de Kant, Caeiro olha para as coisas, e não para o animal simbólico que as contempla: sua utopia cognitiva consiste em ver o objeto em si, ignorando a relação desse objeto com o sujeito. 
Série Conhecer Pessoa, 9


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jorge amado:
Da guerra dos santos
à demolição do eurocentrisMO
 
Assim como os poetas épicos e dramáticos da antiguidade clássica estabelecem um discurso recorrente aos mitos e à tradição da sua cultura, o texto amadiano se instaura como diálogo intertextual com o viver da Bahia, os mitos e tradições dos descendentes de súditos e príncipes africanos trazidos como escravos. Seguindo esta perspectiva crítica, Jorge Amado deve ser visto como um clássico da cultura do seu povo e do seu tempo, cujos temas constroem o perfil do herói coletivo: o homem comum, mestiço e místico.
Coleção Teal, 3

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CASTRO ALVES E O REINO DE EROS

A moral sexual da cultura romântica, rasgada por contradições e conflitos, é marcada pela tensão entre o delírio fantasioso do desejo e a expiação obsessiva de culpas imaginárias. O homem, incendiado pela ânsia de vida e de amor, se proíbe a plenitude dessa experiência, recusando à mulher a condição de parceira na procura lúdica. Só é considerada merecedora do amor romântico a virgem de pureza passiva, enquanto a mulher que não se deixa vencer pelo bloqueio da libido poderá ser, apenas, objeto de desejo, saciado no fogo infernal do desprezo e da condenação moral romântica. Diante desse quadro, a obra de Castro Alves surge como uma ilha isolada e plena de desejos, contrastando com os costumes da época.
Coleção E-Poket, 6
 


UMA VIAGEM PLURAL
 A POÉTICA DE FERNANDO PESSOA

Uma assertiva de Fernando Pessoa define a sua poética, onde a neurose e o processo de criação estabelecem um permanente diálogo: “A base do gênio lírico é a histeria.”  Colocando a histeria como fonte do material primeiro da produção lírica, o poeta toma a arte como uma forma de percepção e construção do mundo divergente da forma estabelecida pela tradição da cultura. Mesmo tentando fazer passar a heteronímia como resultado da condição de “possesso”, como na correspondência aos escritores da geração de Presença, romanceando a aparição demiúrgica do Mestre Caeiro, o poeta insiste que é a inteligência juntamente à reflexão que conferem a esse fenômeno o estatuto estético.
Folhetim, n. 3
 


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A TIMIDEZ ESCONDIDA:
UM DIÁLOGO COM CID SEIXAS

Nos anos noventa do século vinte, o escritor e jornalista Guido Guerra traçou um vasto painel da vida baiana, através de diálogos e entrevistas com personalidades das diversas áreas, incluindo ciências, artes plásticas, literatura, cinema, música e outros temas. Publicados, inicialmente na grande imprensa local, estes textos vieram a integrar quatro livros editados pela Assembléia Legislativa, em convênio com a Acamia de Letras da Bahia, no início do século XXI. O diálogo com Cid Seixas apresentado neste e-book foi incluído em 2009 no volume intitulado Imortal irreverência: depoimentos e entrevistas.
Coleção Teal, 4
 


EUCLIDES NETO:
ESCRITOR BRASILEIRO

Euclides Neto é um escritor nascido no sul da Bahia e pertencente à geração de ficcionistas de 45, com seus tormentos e conquistas do após guerra. No Brasil, essa geração, intrinsecamente complexa, veio amadurecer e ampliar os recursos do Romance de 30 eclodido no nordeste.
No caso das obras escritas por autores da região cacaueira da Bahia, entre as quais fulguram as criações de Jorge Amado e de Adonias Filho, os romances de Euclides Neto ganham cada vez mais ressonância, desde que foram tomados como objetos de estudo em dissertações de mestrado e teses de doutoramento.

Coleção E-Poket, 9
 



OS RISCOS DA CABRA-CEGA: RECORTES DE CRÍTICA LIGEIRA

Rubens Alves Pereira e Élvya Ribeiro Pereira (Org.). Reúne parte da crítica de “rodapé” produzida por Cid Seixas, de 19 de setembro de 1994 a 9 de novembro de 1998, período em que manteve uma coluna semanal no jornal A Tarde, de Salvador, Bahia, totalizando 191 artigos. No irreverente título, o autor cifra um conjunto de referências que diz muito do conteúdo que iremos encontrar no livro, a exemplo do tom irônico e provocativo que assume em relação à crítica literária, a sua e a de outros; a valorização do jogo lúdico que deve predominar em toda relação com o texto literário; a defesa da leveza e da agilidade como princípios básicos da crítica.
Sem Coleção.


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JORGE AMADO
E A IDENTIDADE NEGRO-MESTIÇA


A partir dos anos 70, a obra de Jorge Amado desenvolve uma vertente identitária da nacionalidade destinada a substituir a figura do índio, idealizada por Alencar, pelo negro real e palpável que conseguiu afirmar a sua cultura, a despeito do aniquilamento do sujeito propiciado pela escravidão. Desconstruir a herança colonial europeia e fortalecer a autoestima da gente mestiça – ou do povo brasileiro – é o que Jorge Amado começou a fazer, a partir dos anos 70.  
Coleção E-Poket, 11



A NARRATIVA CLÁSSICA
DE HEREBERTO SALES

A narrativa clássica de Herberto Sales | Seguida de três correspondências do autor retoma textos publicados ainda em vida do autor, reeditando a plaquete intitulada Herberto Sales: Notas sobre a narrativa, de 1995, quando foi proposta a outorga do título de Doutor Honoris Causa ao romancista baiano da geração de 45. Na publicação de 1995 eram revelados ao público, pela primeira vez, dois poemas do prosador da geração de 45.
Coleção E-Poket, 12



MEMORIAL
1999

Este livro reproduz o texto do Memorial apresentado por Cid Seixas, em 1999, para o concurso de Professor Titular da Universidade Federal da Bahia. Aqui se pode ler um relato dinâmico e circunstanciado das atividades do autor. Como consequência, o livro apresenta um retrato da vida intelectual da Bahia, no contexto internacional. Autores como Jorge Amado, Umberto Eco, Antonio Houaiss, Cassiano Ricardo, Carlos Drummond de Andrade aparecem em depoimentos e correspondências com Seixas.
Coleção Oficina do Livro


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PARTE I: CRÍTICA
E APURAÇÃO DE TEXTOS

Foi precisamente no final do século passado e início deste novo século que saiu a primeira edição impressa do livro O Trovadorismo Galaico-Português. Somente agora, cerca de vinte anos depois, foi possível fazer uma nova edição, desta vez, destinada ao grande público leitor, posto que, abrindo mão dos direitos autorais, a obra é disponibilizada na internet, através da Editora Universitária do Livro Digital – a E-Book.Br. Dividimos o livro em cinco partes ou volumes, para facilitar o manuseio e tornar mais rápida a consulta a cada um dos assuntos estudados, inclusive, na sala de aula, na presença do professor.
Coleção E-Poket, 13



PARTE II:
CANTIGAS DE AMOR

Por se tratar do gênero de composição menos ligado à tradição criadora local, as cantigas de amor apresentam uma série de regras e preceitos herdados do provençalismo, muito embora tenham sofrido adaptações à ideologia e ao estro dos trovadores ibéricos. Tanto de ponto de vista formal, quanto conceitual, as nossas cantigas de amor apresentam elementos dissonantes do cânone da lírica provençal. Ela foi sem dúvida o gênero mais prestigiado, tido como palaciano e nobre, por excelência, sendo a sua composição reservada aos aristocratas letrados e aos religiosos, igualmente formados no rigor do estudo do trivium.
Coleção E-Poket, 14
 


PARTE III:
CANTIGAS DE AMIGO

As cantigas de amigo constituem o aspecto mais rico e inventivo da lírica trovadoresca galaico-portuguesa. Compreende-se por lírica a expressão poética de sentimentos e estados de espírito do sujeito, isto é, do eu.
Modernamente tem-se dado ênfase ao fato do eu poético não coincidir necessariamente com o eu do poeta, o que aponta para o caráter ficcional da lírica. Assim como uma peça de teatro, um conto ou um romance têm personagens, o poeta lírico elege como personagem, às vezes única, o eu enunciador e, outras vezes, um outro eu, diferenciado. As Cantigas de Amigo são o melhor exemplo dessa outra voz.
Coleção E-Poket, 15




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PARTE IV: CANTIGAS
DE ESCÁRNIO E MALDIZER

O gosto popular privilegiou as cantigas de escárnio e maldizer como forma do homem simples levar a vida com humor e também de se vingar dos poderosos, através do riso e da sátira. Não é por acaso que os poucos trovadores de origem menos nobre concentram sua produção neste gênero de cantigas, também praticado pelos ricos senhores de alta linhagem. Os religiosos, padres e madres, são os objetos preferidos da mofa e do riso mais deslavado e pornográfico provocado pelo maldizer das cantigas satíricas, o que pode ser interpretado como uma marca do fosso existente entre o clero e o povo.
Coleção E-Poket, 16



PARTE V:
OUTRAS CANTIGAS TROVADORESCAS

Além das produções líricas, em forma de cantigas de amor e de amigo, e das satíricas, subdivididas em cantigas de escárnio e de maldizer, a inventividade dos trovadores galaico-portugueses alcançou outras formas menos usuais ou menos esquemáticas. Umas derivadas da dinâmica trovadoresca, como o sirventês e a tenção, outras, tomadas de culturas estrangeiras, como o lai. O sirventês é uma cantiga, ora satírica, ora lírica, posta a serviço da reflexão e do compromisso da arte em contribuir para rever as relações sociais, usando o modo mais direto ou o subterfúgio da ironia.
Coleção E-Poket, 17  

O Trovadorismo
Galaico-Português

Volume 1:

Crítica e Apuração de Textos (112 p.)

Volume 2:
Cantigas de Amor
(110 p.)

Volume 3:
Cantigas de Amigo
(110 p.)

Volume 4:
Cantigas de Escárnio e Maldizer (90 p.)

Volume 5:
Outras Cantigas Trovadorescas (82 p.)

   
Capa da primeira edição impressa.
   

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EPOPEIA BRASILEIRA
OU GESTA CURIBOCA

Não por acaso, a década de 30 que impõe a concepção dos poemas narrativos do baiano Sosígenes Costa e do gaúcho Raul Bopp é a mesma do regionalismo fortemente eclodido no nordeste brasileiro. Esse movimento consagrou autores como Jorge Amado, Graciliano Ramos, Rachael de Quiroz, José Lins do Rego e outros. Não obstante, a poesia de Sosigenes Costa ficou restrita ao público regional e apenas seus textos simbolistas tiveram repercussão maior.  Finalmente, em 1979, aparece na integra a publicação de Iararana, num volume organizado por José Paulo Paes. Somente aí o país conheceria esse texto escrito na mesma época da concepção de Cobra Norato, de Raul Bopp, isso é, no início dos anos 30.
Coleção E-Poket, 20




A LEVEZA DO TEXTO
(LEITURAS DE ITALO CALVINO)  

O texto que agora ganha forma de um livrinho eletrônico da Coleção E-Poket  foi apresentado ao Ciclo Ítalo Calvino, constituído por uma série de palestras programadas pela livraria Centro Cultural Grandes Autores, de Salvador, no período compreendido entre os dias 10 a 24 de novembro de 1998. Apesar da natureza oral do texto, destinado a uma discussão pública, ele retoma e amplia o material de duas resenhas críticas da coluna de jornal que mantivemos por cinco anos, de 19 de setembro de 1994 a 9 de novembro de 1998. A propósito da natureza multifacetada e lúdica da sua obra, Calvino escreveu uma profissão de fé que convém repetir e lembrar sempre que possível: “Penso que o divertimento seja uma coisa séria.”
Coleção E-Poket, 21



AURORIA FEMININA
NA LITERATURA BRASILEIRA

Composto originalmente em sala de aula, como prova escrita do concurso público para professor de Teoria da Literatura e Literatura Brasileira da Universidade Estadual de Feira de Santana a que se submeteu o autor, em dezembro de 2010, este texto foi publicado como um dos artigos que constituiram um outro livro maior intitulado Mulheres de palavra. Aí é traçado um painel incompleto do tema, incluindo referências pontuais a algumas das muitas vozes femininas que conquistaram para si um lugar com alguma importância e consequente significado. Ganham destaque nesta síntese didática transformasda em livro, autoras que iniciaram seu trajeto no Nordeste brasileiro e especialmente na Bahia, lugar de onde se fala.
Coleção E-Poket, 23


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A NEUROSE EM PESSOA

Sabe-se que a neurose fornece substância para formar o material poético, mas a neurose em si e esse material psíquico bruto não são suficientes para assegurar a existência de uma obra de arte.  O que então seria a essência que constituiria a arte? Dois textos reunidos neste livro de bolso tenta esclarecer a questão. Baseado na teoria freudiana e depois na experiência do poeta Fernando Pessoa, o autor deste e-poket recorre a estudos essenciais sobre o tema, bem como a textos e anotações que integram o acervo de reflexões, cuidadosamente deixado por Pessoa nas suas preciosas arcas de tesouros escritos. Consciente da importância da sua contribuição, o poeta português preservou suas anotações guardadas para a posteridade.
Coleção E-Poket, 24


POETAS, MENINOS
E MALUCOS

Em 1993 foi publicado, pela primeira vez, este conjunto de textos intitulado Poetas, meninos e malucos, inaugurando os Cadernos de Literatura e Linguística, da Universidade Federal da Bahia. Além dos três textículos que compõem este e-poket, e ocupavam as páginas iniciais do antigo volume, o ensaio “Da presença de Eros na poesia romântica” completava a publicação.  Para caber nos limites ideais desta coleção de bolso, a publicação de agora, embora mantenha o título original, não inclui o último estudo, dedicado à lírica romântica. Com relação aos três textos aqui reproduzidos, convém citar os mesmos. “Sobre poetas, meninos e malucos”, originalmente publicado com o título “A encenação do desejo no discurso da arte”.  “Sua neurose é uma obra de arte? Ou sua ‘obra de arte’ é uma neurose?” – e “O silêncio é de aço e a palavra é de Ou-(t)ro”.
Coleção E-Poket, 26



LINGUA, REALIDADE
E PENSAMENTO

Conforme Freud demonstrou em 1898, a máquina de pensar do animal simbólico é movida a um combustível chamado língua. Por seu turno, Sapir denominou as palavras de cômodas cápsulas do pensamento. Neste livreto o leitor entrará em contato com questões essenciais para a compreensão da natureza da linguagem. A linguística do século vinte foi marcada por um rigor estrutural que associava a filosofia idealista às tendências positivistas dos neogramáticos. Se, por um lado, esse hibridismo estruturalista dificultou a compreensão da língua como causa e efeito do modo de pensar de uma cultura, por outro lado, o idealismo linguístico desenvolveu a tese segundo a qual a linguagem desempenha um papel ativo como formadora da realidade.
Coleção E-Poket, 25


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O Autor e a crítica

Umberto Eco

Conhecer Pessoa


Correspondências

Alguns poemas


Cassiano Ricardo, Bopp e...


Euclides Neto






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