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A NEUROSE
EM PESSOA
Sabe-se que
a neurose fornece substância para formar o material
poético, mas a neurose em
si e esse material psíquico bruto não
são suficientes para assegurar a
existência de uma obra de arte.
O que
então seria a essência que constituiria a arte?
Dois textos reunidos neste livro
de bolso tenta esclarecer a questão. Baseado na teoria
freudiana e depois na
experiência do poeta Fernando Pessoa, o autor deste e-poket recorre a estudos essenciais
sobre o tema, bem como a
textos e anotações que integram o acervo de
reflexões, cuidadosamente deixado por
Pessoa nas suas preciosas arcas de tesouros escritos. Consciente da
importância
da sua contribuição, o poeta
português preservou
suas anotações guardadas para a
posteridade.
Coleção E-Poket, 24
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POETAS, MENINOS
E MALUCOS
Em
1993 foi publicado, pela
primeira vez, este conjunto de textos intitulado Poetas,
meninos e malucos,
inaugurando os Cadernos de Literatura e Linguística, da
Universidade Federal da
Bahia. Além dos três textículos que
compõem este e-poket,
e ocupavam as páginas iniciais do antigo volume, o ensaio
“Da presença de Eros
na poesia romântica” completava a
publicação.
Para
caber nos limites ideais desta coleção de bolso,
a publicação de agora, embora
mantenha o título
original, não inclui o último
estudo, dedicado à lírica romântica.
Com relação aos três textos aqui
reproduzidos, convém citar os mesmos. “Sobre
poetas, meninos e
malucos”, originalmente publicado com o título
“A encenação do desejo no
discurso da arte”. – “Sua neurose é
uma obra de arte? Ou sua
‘obra de arte’ é uma neurose?”
– e “O silêncio
é de aço e a palavra é de
Ou-(t)ro”.
Coleção
E-Poket, 26
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LINGUA, REALIDADE
E PENSAMENTO
Conforme
Freud demonstrou em 1898, a máquina de pensar do animal
simbólico é movida a um
combustível chamado língua. Por seu turno, Sapir
denominou as palavras de cômodas
cápsulas do pensamento. Neste livreto o leitor
entrará em contato com questões essenciais para a
compreensão da natureza da linguagem. A
linguística do século vinte foi marcada por um
rigor estrutural que associava a
filosofia idealista às tendências
positivistas dos neogramáticos. Se, por um lado, esse
hibridismo estruturalista
dificultou a compreensão da língua como causa e
efeito do modo de pensar de uma
cultura, por outro lado, o idealismo linguístico desenvolveu
a tese segundo a
qual a linguagem desempenha um papel ativo como formadora da realidade.
Coleção
E-Poket, 25
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